Carlos Alberto Arges Júnior apresenta os primeiros passos essenciais para iniciar a gestão de riscos no agronegócio.
Carlos Alberto Arges Júnior apresenta os primeiros passos essenciais para iniciar a gestão de riscos no agronegócio.
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Gestão de riscos no agronegócio: por onde começar

A imprevisibilidade é uma constante no setor agropecuário. Variações climáticas, oscilações nos preços das commodities, pragas, questões logísticas e incertezas jurídicas fazem parte da rotina do produtor rural. Para o advogado Carlos Alberto Arges Júnior, especialista em direito aplicado ao agronegócio, a gestão de riscos é uma ferramenta indispensável para garantir a sustentabilidade financeira e operacional das atividades rurais. Saber por onde começar é o primeiro passo para proteger o patrimônio, manter a produtividade e viabilizar o crescimento a longo prazo.

O que é a gestão de riscos no agronegócio?

A gestão de riscos no agronegócio consiste em identificar, avaliar, monitorar e mitigar os diferentes tipos de ameaças que podem comprometer a rentabilidade, a produtividade e a estabilidade de uma operação rural. Essa abordagem exige planejamento, organização e conhecimento técnico para antecipar cenários e criar mecanismos de proteção adequados.

Carlos Alberto Arges Júnior orienta sobre como identificar e minimizar riscos para garantir a sustentabilidade no agronegócio.

Carlos Alberto Arges Júnior orienta sobre como identificar e minimizar riscos para garantir a sustentabilidade no agronegócio.

Segundo Carlos Alberto Arges Júnior, é fundamental que o produtor compreenda que o risco não pode ser eliminado por completo, mas pode — e deve — ser controlado. Com uma gestão eficiente, é possível minimizar prejuízos, tomar decisões mais seguras e aumentar a resiliência diante de adversidades.

Mapeando os principais riscos do campo

O primeiro passo para uma boa gestão de riscos é mapear os principais fatores que afetam a operação agrícola ou pecuária. Os riscos podem ser classificados em:

  • Riscos climáticos: estiagem, excesso de chuvas, geadas, granizo, entre outros eventos naturais que afetam diretamente o rendimento da lavoura ou do rebanho;

  • Riscos de mercado: variações nos preços de insumos e produtos, alterações na taxa de câmbio, aumento da concorrência ou mudanças na demanda global;

  • Riscos operacionais: falhas na gestão, má qualidade dos insumos, erros técnicos ou falta de mão de obra qualificada;

  • Riscos jurídicos e regulatórios: conflitos fundiários, questões ambientais, inadimplência em contratos e mudanças na legislação;

  • Riscos sanitários: surtos de doenças em animais ou plantas, contaminações e exigências de certificações.

De acordo com o Dr. Carlos Alberto Arges Júnior, identificar com clareza os riscos mais prováveis e seus impactos potenciais permite ao produtor traçar estratégias mais precisas e eficazes de prevenção.

Estruturando um plano de gestão de riscos

Uma vez identificados os riscos, é hora de estruturar um plano de ação. O plano de gestão deve conter medidas preventivas, planos de contingência e mecanismos de monitoramento contínuo. Algumas ações fundamentais incluem:

  • Diversificação da produção: evitar a dependência de uma única cultura ou atividade reduz a exposição aos riscos específicos daquele setor;

  • Contratos bem elaborados: acordos de fornecimento, parceria ou arrendamento devem prever cláusulas de proteção para ambas as partes;

  • Acesso a informações confiáveis: o uso de dados meteorológicos, análises de mercado e consultorias técnicas ajuda a antecipar riscos e tomar decisões mais estratégicas;

  • Seguros agrícolas: contratar apólices que cubram eventos climáticos e perdas financeiras é uma das formas mais diretas de mitigação;

  • Compliance ambiental e trabalhista: estar em conformidade com a legislação evita penalidades e garante segurança jurídica.

Segundo Carlos Alberto Arges Júnior, cada propriedade deve ter um plano personalizado de acordo com sua realidade produtiva, porte, localização e tipo de operação. Não existe uma fórmula única, mas sim princípios que se adaptam a cada caso.

A importância do suporte técnico e jurídico

A gestão de riscos exige conhecimento multidisciplinar. Agrônomos, veterinários, contadores, economistas e advogados especializados devem trabalhar de forma integrada para garantir um planejamento sólido e eficiente. O Dr. Carlos Alberto Arges Júnior reforça que a assessoria jurídica é essencial para evitar prejuízos decorrentes de litígios, fiscalizações ou inadimplementos.

@carlosalbertoarge8

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Além disso, a estruturação adequada de contratos, a análise de passivos ambientais e a regularização fundiária são pontos-chave na prevenção de riscos que podem comprometer a operação como um todo. O apoio jurídico também é indispensável para produtores que atuam com exportação, crédito rural e parcerias empresariais.

Monitoramento e atualização contínua

A gestão de riscos não é uma ação pontual, mas um processo contínuo. O ambiente agropecuário está em constante transformação, e novas ameaças podem surgir ao longo do tempo. Por isso, é necessário revisar periodicamente o plano de gestão, atualizar medidas preventivas e capacitar a equipe para lidar com diferentes cenários.

Conforme explica Carlos Alberto Arges Júnior, a cultura da prevenção deve estar presente em todas as decisões da propriedade. Investir em gestão de riscos é investir na saúde financeira do negócio e na tranquilidade de quem depende dele.

Conclusão: prevenir é mais lucrativo do que remediar

Iniciar um plano de gestão de riscos no agronegócio pode parecer desafiador, mas é uma decisão estratégica que traz resultados concretos. Antecipar problemas, proteger o patrimônio e manter a operação dentro da legalidade são atitudes que diferenciam os produtores que prosperam mesmo diante das adversidades.

Para o Dr. Carlos Alberto Arges Júnior, a combinação entre conhecimento técnico, suporte jurídico e planejamento bem estruturado é o caminho mais seguro para garantir a longevidade e a rentabilidade no campo. A gestão de riscos é, hoje, um dos principais pilares da agricultura moderna e eficiente.

Instagram: @argesearges
LinkedIn: Carlos Alberto Arges Júnior
Site: argesadvogados.com.br

Autor: Theodor Sturnik

 

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